Porque na sociedade portuguesa actual, o medo, a reverência, o respeito temeroso, a passividade perante as instituições e os homens supostos deterem e dispensarem o poder-saber não foram ainda quebrados por novas forças de expressão e liberdade.Numa palavra, o Portugal democrático de hoje é ainda uma sociedade de medo. É o medo que impede a crítica. Vivemos numa sociedade sem espírito crítico – que só nasce quando os interesses da comunidade prevalecem sobre o dos grupos e das pessoas privadas.
Parágrafo de José Gil na mediática obra Portugal Hoje, o Medo de Existir, neste início de século. Já no início do século passado, repito, século passado, escrevia o mestre Fernando Pessoa:
Tão regrada, regular e organizada é a vida social portuguesa que mais parece que somos um exército do que uma nação de gente com existências individuais. Nunca o português tem uma acção sua, quebrando com o meio, virando as costas aos vizinhos. Age sempre em grupo, sente sempre em grupo. Está sempre à espera dos outros para tudo. E quando por milagre de desnacionalização temporária pratica a traição à Pátria de ter um gesto, um pensamento ou um sentimento independente, a sua audácia nunca é completa porque não tira os olhos dos outros, nem a sua atenção das suas criticas.

É preciso dizer mais alguma coisa?




The Big Book of Breasts, descrito como The supreme worship of the natural bosom. A completar o ramalhete, temos ainda:
The Big Penis Book, ou ainda The fascinating phallus: undressed to impress.
Também fiquei no mínimo surpreendida nos primeiros segundos. Mas vá, já chega de queixo caído...!!!


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Desde 5ª feira à noite que estou doente. Daquelas constipações que nos agarram à cama durante 5 ou 6 dias. Como fiquei sem médico de família após a transferência de centro de saúde, tenho duas opções: ou vou para o médico às 8h da manhã para tentar (sim, tentar, porque não é garantido) uma consulta do reforço, ou vou entre as 18h e as 22h. Naturalmente, opto sempre por ir à noite. Porque há muito menos gente, e não tenho que ir às 8h, regressar a casa e fazer tempo e voltar lá para as 11h, quando o senhor doutor se lembrar de me atender.











