Vamos lá aqui a esclarecer umas coisinhas. Sou uma gaja que não gosta de clichés. Já sabem disso desde que aqui afirmei não gostar de receber flores. Da mesma maneira que fico constrangida se me levam a jantar fora ou se me fazem surpresas.
Exemplo prático: No sexto ano, um dos meus melhores amigos declarou-se e ofereceu-me uma rosa (blheeeerg!). Estive até ao final do período sem lhe conseguir falar. Got it?
Bom, voltando ao que interessa. Não gostando dos ditos clichés, também faz parte do meu rol de coisas abomináveis as revistas femininas. Vogue, Cosmopolitan, Máxima. Por variadíssimos motivos! Um dos principais, é por presumirem que o universo de leitoras que as compra fazem parte de uma classe média alta na qual eu e 99,9% das pessoas que conheço não se enquadra. Logo, não vou ter 1.397€ para comprar a fantástica mala da Prada que lé vem, ou o floral Kenzo por 3.869€. Sim, iam ficar fantásticos nesta minha maravilhosa silhueta, mas jamais caberiam no meu orçamento. Pelo menos enquanto eu não tiver um rendimento líquido mensal de 5.000€.
Outro motivo, é por causa das barbaridades que por lá se escrevem nas páginas dedicadas às últimas tendências. Fiquem então a saber que as cadeiras estilo Luís XIV estão muito em voga, mas que os budas, ideais para o tempo frio, devem ser arrumados no canto mais recôndito da dispensa. Depois, desistam de fazer pandam (caso não conheçam o termo, significa combinar cores e usa-se muito no Oeste) entre malas e sapatos, porque isso está super out. Por último, é muito pouco chique sair à noite sem levar um clutch. Se estão a torcer o nariz, eu fiz o mesmo, pois em 23 anos de existência nunca tinha ouvido falar em tal coisa. Parece que é uma coisa minúscula para pôr coisas também minúsculas (tipo uma chave, uma nota de 50€ e um O.B. - o essencial para se sair à noite, portanto).
Exemplo prático: No sexto ano, um dos meus melhores amigos declarou-se e ofereceu-me uma rosa (blheeeerg!). Estive até ao final do período sem lhe conseguir falar. Got it?
Bom, voltando ao que interessa. Não gostando dos ditos clichés, também faz parte do meu rol de coisas abomináveis as revistas femininas. Vogue, Cosmopolitan, Máxima. Por variadíssimos motivos! Um dos principais, é por presumirem que o universo de leitoras que as compra fazem parte de uma classe média alta na qual eu e 99,9% das pessoas que conheço não se enquadra. Logo, não vou ter 1.397€ para comprar a fantástica mala da Prada que lé vem, ou o floral Kenzo por 3.869€. Sim, iam ficar fantásticos nesta minha maravilhosa silhueta, mas jamais caberiam no meu orçamento. Pelo menos enquanto eu não tiver um rendimento líquido mensal de 5.000€.
Outro motivo, é por causa das barbaridades que por lá se escrevem nas páginas dedicadas às últimas tendências. Fiquem então a saber que as cadeiras estilo Luís XIV estão muito em voga, mas que os budas, ideais para o tempo frio, devem ser arrumados no canto mais recôndito da dispensa. Depois, desistam de fazer pandam (caso não conheçam o termo, significa combinar cores e usa-se muito no Oeste) entre malas e sapatos, porque isso está super out. Por último, é muito pouco chique sair à noite sem levar um clutch. Se estão a torcer o nariz, eu fiz o mesmo, pois em 23 anos de existência nunca tinha ouvido falar em tal coisa. Parece que é uma coisa minúscula para pôr coisas também minúsculas (tipo uma chave, uma nota de 50€ e um O.B. - o essencial para se sair à noite, portanto).
Ou seja, este ano é para esquecer ter budas expostos em casa, sair sem clutchs e combinar cores.
Fuck, vou estar tão out!
Percebem agora porque detesto clichés?
6 comentários:
amiga, eu, leitora de elles e vogues há anos, já te tinha dito o que era uma clutch.
Eu nem sequer sei o que são clichés...
A única explicação possível para o sucesso de tais pasquins é o famoso cliché, neste caso muito verdadeiro, que a alegria do pobre é como a grande ilusão do carnaval.
O povo pensa: "já que nunca vou poder comprar nada disto e a minha vida é uma seca, pelos 3€ que custa a revista tenho alguns minutos de satisfação sonhando que ganho 5000€ e tenho o corpo da Giselle Bündchen". :P
eu gosto de clichés, são úteis. não gosto de rosas nem da vogue. gosto de jantares surpresa. não gosto de combinar cores.
eu gosto dessas revistas para fazer recortes =p
quanto às flores.. (tb n sou grande fã lol) e os cactos são tão mais simpáticos e pedem tão pouco..
clichés? depende de que lado estejas da maralha...
até não gostar é um cliché....
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