no sumo de maçã
na calçada de Carriche
no Epá
na A8
no Martim Moniz
nos cozinhados que me ensinaste
nas toalhas que me coseste
o "enxoval" que preparaste
no sorriso do mano
nas mães e filhas que passam na rua
na Leonor
nas gaivotas que passam quando estou no terraço
no Martim Moniz
na H&M
na praia, o teu último dia
da D.Natércia, na Srª Lena (que chora sempre)
nas paredes do Hospital
no eco da casa vazia
nos abraços que a Anita me dá
no anel de prata que esqueceste perdido em casa
Estás em todos esses lugares, pessoas, pedaços de abstracto. Estás em tantos sítios e no entanto estou vazia, procuro-te e não te encontro. Só lá dentro, baixinho, quando olho para dentro de mim e choro, porque sei que te encontrei mas que já não te posso abraçar.
3 comentários:
temos poema. obrigada por este momento de introspecção; quem te conhece sabe qual é o motivo, qual é o sentido, que não é o mesmo que o meu, mas que me pôs a olhar para dentro de mim e me fez pensar na mesma.
Desconhecendo a razão que levou a este post, resta-me acrescentar um desabafo: fez-se-me um nó na garganta. E qualquer texto que consiga isto só pode ter saído directamente do coração.
Um grande beijinho e, já que é altura disso, um 2008 cheio de boas supresas.
uáu... speechless...
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