20/12/2007

Bem vindo a casa

Ontem jantei no Tertúlia do Paço.
Crustáceos por todo o lado, senhoras donas ladys e seus ditocujos.

À primeira entrada, o simpático (?) senhor oferece-me o "babete, para não sujar", o qual recuso terminantemente. Estou consciente das minhas faculdades motoras, ora essa, homem! Como se não bastasse o habitat ruminante (onde as senhoras comensais inclinam a cabeça cerca de 32,97% para passar um ar etéreo de interesse nas tertúlias) ainda me queriam ridicularizar, 'babetizando-me'?! Por favor!

Sou uma mulher de tascas, admiro. Gosto de comer com as mãos, de me lambuzar, de não ter que pousar o guardanapo no colo. Não fui habituada a tais trejeitos de requinte.
Mas reconheço, a ocasião justificou o local. Se bem que nada tenha corrido como previsto. Resumidamente: entrámos no restaurante cerca das 22h10, às 22h45 "ganhei" um namorado e pelas 23h20 já o namoro tinha acabado. Muito hollywoodesco, de facto. No dia seguinte, galhardetes à parte, tudo voltou à normalidade (se é que algo de que acontece entre mim e o P. pode sequer ter essa designação). O regresso à condição abandonada cerca de dois anos e meio antes.
Alguns países e muitos quilómetros depois, voltámos a estar no mesmo sítio, à mesma hora, com o sentimento na mesma frequência.
Tudo a começar de novo.
Eu bem que tinha avisado...
Blog novo, vida nova!

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