31/12/2007
Memória
29/12/2007
28/12/2007
Llorona
Negro pero cariñoso.
Lésbica assumida. Chavela arrepia-me.
27/12/2007
Eles
Outros há que me oferecem viagens, as quais não cabem na minha carteira. Quando me convencem, passo mais tempo com um em particular do que com os outros. Chego a envolver-me com 2 e 3 ao mesmo tempo, o que torna as minhas noites complicadas, nunca sei com qual deles hei-de ficar. Por vezes nem me preocupo em escolher qual o ideal, e eles ficam ali deitados, ao meu lado.
21/12/2007
Just Married
- aliança de ouro, com a maior quantidade de quilates disponível na ourivesaria, e a mais grossa possível, gritante!
- a boca, num beicinho sapudo, a cada 0,6 segundos buscando um beijo repenicado no beiçal do parceiro (foi nesta parte que eu ia bolsando).
- os olhares derretidos, alheios a tudo o que acontecia. O senhor que estava sentado ao lado deles, cheio de implantes capilares, tez desmaiada e com ar de Hepatite B, bem que podia ser um bombista islâmico, que eles não reparavam.
A rapariga, valha-me isso, era engraçada, talvez por isso tenha reparado neles. Mas tinha aquele ar de secretária/administrativa/auxiliar, com a calcinha de tecido, a botinha de cano alto, a camisa e o lenço... Toda uma personagem que abomino. Já o marido não se podia gabar de ter esses genes misteriosos que conferem a beleza. Mortiço, apagado,desinteressante. E naturalmente orgulhoso do espécimen ostentado.
Entretanto, repararam que eu os observava. Soltaram aqueles risinhos de cumplicidade muito naughty, mas de quem claramente pouco mais conhece além do missionário. Devem ter achado que estava a admirá-los, a invejá-los no seu privilégio, exclusivo de quem acaba de trocar votos e promessas de amor eterno até que a morte os separe, ou lá o que é. Mal podiam imaginar que, naquele momento, o meu jantar quase lhe aterrava nas roupagens pseudo-executivas.
Gostaria de tirar daqui uma conclusão fenomenal. Lamento desiludir, mas foi apenas um desabafo.
20/12/2007
Bem vindo a casa
19/12/2007
Assis
Lisboa, Lisboa...
18/12/2007
Sad Christmas
Boas Festas
Secrets
http://postsecret.blogspot.com/
12/12/2007
Qual o número de telefone do céu?
Para não explodir, começo a enviar mensagens em massa para os números mais chegados do telemóvel. Como se todos esses números e essas mensagens juntos, pudessem substituí-la e disfarçar a falta que ela me faz.
Será que os anjos têm número de telefone?
11/12/2007
Memória Olfactiva
...16, 22, 21, 18, 15...
Ela não sabe, não pode sequer imaginar o que contêm os meus 22 anos. As mágoas, perdas, desilusões, solidões que marcaram os meus 22 anos. Mas imagino que, aos seus olhos, eu seja uma adulta independente, auto-determinada, emancipada, capaz de decidir o meu rumo e fazer as minhas escolhas. Mas desconhece os meus medos e as minhas angústias.
Também eu, com a sua idade, invejava os 22 anos dos outros, auspiciava a essa liberdade trazida pelos 18, sem imaginar as dúvidas e incertezas reservadas para os 21. Hoje, com 22, invejo eu a liberdade dos 16.
Números apenas, mas estados de vida tão distintos, singulares.
Nunca mais fui tão livre como quando tinha 16 anos. Livre de horários, de responsabilidades, de pessoas. Tomara eu voltar a ter os meus issues de 16 anos. Discutir com a minha mãe para poder ficar só mais uma hora naquele bar, discutir com a minha mãe para poder namorar com o Pedro, discutir com a minha mãe o nosso parco poder de compra, discutir com a minha mãe pelos motivos mais ridículos e egoístas e que na altura me pareciam a maior causa do mundo.
Hoje percebo o quão vazio é esse egoísmo tão sixteen typical. Ainda assim, fui feliz, assim egoísta.
Queria ser livre outra vez. Queria ter 16 anos.
P.S. - Com 6 anos, eu achava que era perfeita, por oposição às minhas amigas da primária. Achava que era a filha, a neta, a irmã e a amiga perfeita.
Tinha, portanto, a convicção mais estúpida de sempre. Com 6 ANOS. Estupidez precoce, está visto.
07/12/2007
Conversa de Circunstância
É que ela consegue ser naturalmente simpática, e eu inevitavelmente torno-me tão boring... Não tenho talento para sorrisos amarelos, e como sou pouco dada a sinismos, prefiro resumir-me à minha falta de paciência e remeter os convivas para a querida Paula.
PAULA, obrigada por existires na minha vida e no Rego. Um bem haja, o meu coração está contigo.
Oh je suis trop bourrée pour baiser
Nouvelle Vague hoje no Casino de Lisboa
I melt whit you também me arrepia, pelo lirismo que conseguiram dar à coisa... Fico com uma vontade enorme de ir para casa, e ficar a derreter debaixo dos cobertores, em boa companhia claro. I'll stop the world and melt whit you... tra la la...
05/12/2007
GROUND ZERO
Por ser um 1º post, o texto ainda não flui como seria esperado...
Até...