25/03/2010



Novas luzes se fazem sobre velhas realidades. Tudo se torna claro afinal. A busca de uma vida inteira. Sempre na senda de um porto de abrigo, de protecção incansável. O elemento masculino. Tudo faz sentido agora. O abandono constante tornou insaciável esta necessidade grotesta de protecção. Mas o contacto não pode ser demasiado. O meu espaço pessoal não pode ser violado. Quero ser só eu mas possuir o outro. Não quero estar só e no entanto não me quero invadida. Quero apenas quem não me quer. Quem me quer demasiado, rejeito. Imperfeita de origem.

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Reajo e recomeço. Vens?

2 comentários:

lampâda mervelha disse...

Reboot..

Interessante...

Anónimo disse...

Gosto da maneira como escreves.
Ganhaste uma seguidora.
Era bom se a nossa vida fosse comandada por umas meras teclas.
Beijo