17/10/2009


Há momentos do passado que chegam da maneira mais inusitada. Como num aperto de mão de uma qualquer sexta-feira, que chega em jeito de massagem. Aquela massagem que faz estalar todos os dedinhos da mão, num relaxamento que chega a roçar uma espécie de dor.

Nesse gesto, regressou ela e todas as memórias que a rapidez dos dias forçam a esquecer. E outra vez os olhos marejados. O corpo entorpecido pelo inesperado da recordação. Vontade de abraçá-la mais uma vez, de sentir as suas mãos apertarem e massajarem as minhas mais uma vez, ora relaxante, ora fingindo uma punição merecida por alguma acção menos correcta.


Tenho tantas saudades tuas.

Sem comentários: