SE tivermos tido sorte, todos teremos tido pelo menos uma altura na vida em que tivemos tudo. Porque vivemos naquela casa maravilhosa, porque os amigos nos fizeram sentir no topo do mundo, porque o nosso trabalho nos preenchia mais do que tudo, porque fomos amados por alguém excepcional, porque a nossa família, de tão perfeita, parecia saída de um filme. Momentos em que podemos compilar a nossa vida como se de uma fábula se tratasse, uma lengalenga infantil, uma música daquelas em que se sente tudo cá dentro.
Será talvez nesses momentos que a palavra felicidade encaixa, faz sentido. Contudo (e infelizmente) esse discernimento costuma vir mais tarde. Tarde demais. Quando damos por falta de algo que deixou de lá estar, que deixou de completar o quadro perfeito que dávamos por certo. Possivelmente porque estávamos demasiado entretidos a encher-nos de nós mesmos, a sugar desenfreadamente a energia à nossa volta, sem verdadeiramente a saborear. E de repente damos por nós a lembrar com uma nostalgia agridoce esta ou aquela pessoa, um momento ou outro mais marcante, um sorriso que ficou cá dentro.
Esbofeteados por estas desatenções, acordamos e passamos a apreciar melhor os tesouros que vamos encontrando ao longo a vida. Porque apesar de ninguém ser insubstituível, todas as pessoas são únicas, e se nos marcaram, será porque de alguma maneira as amámos e recebemos esse amor de volta.
Hoje senti uma vontade imensa de abraçar a memória de todos aqueles que conheci, que amei, com quem ri e com quem chorei. Fica só um post, em jeito de abraço.
Será talvez nesses momentos que a palavra felicidade encaixa, faz sentido. Contudo (e infelizmente) esse discernimento costuma vir mais tarde. Tarde demais. Quando damos por falta de algo que deixou de lá estar, que deixou de completar o quadro perfeito que dávamos por certo. Possivelmente porque estávamos demasiado entretidos a encher-nos de nós mesmos, a sugar desenfreadamente a energia à nossa volta, sem verdadeiramente a saborear. E de repente damos por nós a lembrar com uma nostalgia agridoce esta ou aquela pessoa, um momento ou outro mais marcante, um sorriso que ficou cá dentro.
Esbofeteados por estas desatenções, acordamos e passamos a apreciar melhor os tesouros que vamos encontrando ao longo a vida. Porque apesar de ninguém ser insubstituível, todas as pessoas são únicas, e se nos marcaram, será porque de alguma maneira as amámos e recebemos esse amor de volta.
Hoje senti uma vontade imensa de abraçar a memória de todos aqueles que conheci, que amei, com quem ri e com quem chorei. Fica só um post, em jeito de abraço.
Sim, sei, isto foi demasiado Laurinda Alves. Couldn't help it.
3 comentários:
É verdade, querida. Há dias em que apetece mesmo "abraçar a memória de todos aqueles conheci, que amei, com quem ri e com quem chorei". Com ou sem momentos Laurinda Alves, cada vez dá mais gosto ler-te.:)
Obrigada pelo comentário que me deixaste no blog...Sei que percebes melhor do que ninguém o que têm sido para mim estes últimos meses que tenho passado a reaprender a viver e espero conseguir ter a força que tu tens e alcançar também a paz da "doce recordação".
Um beijo grande e um bom ano para ti! **
É verdade...as festas também dão para isso...óptima sensação!!
Percebo-te bem, ultimamente tenho sentido o mesmo...
Enviar um comentário