22/05/2009


Há palavras que não precisam de ser ditas. Ou nós achávamos que assim fosse. E foi ficando o silêncio, quebrado pelo encontro dos corpos, pela cumplicidade dos gestos, pela ternura dos actos. Mas nunca a palavra, esse elo terrível, esse compromisso inegável. E no fim, o que fica? O vazio das palavras que não se disseram, a plenitude das entregas. Da cumplicidade, apenas que é insubstituível. E irrepetível.

O amor, sempre o amor. Vulneráveis, humanos. E o amor, sempre o amor.

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